"Nosso governo está coerente, trabalhando muito junto, equipe muito unida para manter a cadeia produtiva funcionando", afirmou o ministro da Economia.
Neste momento, o governo discute a reformulação do Bolsa Família e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a anunciar que o programa pagará em média R$ 300 a partir de dezembro, mas técnicos do governo ainda discutem como esse reajuste pode caber no Orçamento do ano que vem.
Uma possibilidade seria extinguir o pagamento anual do abono salarial do PIS/Pasep para cobrir o aumento no Bolsa Família. Guedes disse que deverá ser criada uma equipe interministerial para discutir programas sociais e que o governo poderá apresentar alguma sugestão num prazo de 15 dias. Porém, segundo ele, a construção de uma solução demandará mais tempo, "uns 30 a 60 dias".
"Vamos montar esse grupo, vamos fazer isso, em 15 dias a gente traz uma sugestão", afirmou Guedes, após a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sugerir o prazo. "Acho 15 dias excelente para a gente voltar a conversar, mas a solução é um pouco mais longa do que isso. Possivelmente, vamos ficar aí uns 30 a 60 dias."
'Celeiro do mundo' não pode ser país com fome, diz Guedes
O ministro da Economia disse que o desperdício de alimentos, desde a produção até a mesa dos brasileiros, ainda é um grande desafio a ser enfrentado para que o país possa se tornar um "celeiro do mundo". Guedes também afirmou que é preciso integrar a agricultura familiar à cadeia produtiva no país para que milhões de brasileiros de baixa renda possam ter mais comida na mesa e para que se gere maior impacto econômico e social. "Não pode o celeiro do mundo ser o país onde há fome. Do nosso lado, temos que fazer políticas sociais que permitam que os mais frágeis e vulneráveis sejam incorporados na cadeia produtiva ou amparados socialmente, mas de qualquer forma notamos desperdício no Brasil não só desde produção, mas até chegar ao nosso supermercado e até chegar às nossas mesas", declarou.
Fonte: UOL
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