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Salvador: APLB recusa apelo da prefeitura e afirma que professores só voltarão com "imunização completa"

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A APLB Sindicato decidiu, em votação virtual realizada nesta quarta-feira, 5, manter o posicionamento da categoria em não retomar as aulas presenciais em Salvador até que os profissionais da educação sejam imunizados com a segunda dose da vacina para a Covid-19.

97,5% dos professores decidiram não retornar às aulas até que a segunda aplicação do imunizante contra a doença seja aplicada e, de acordo com o coordenador geral da entidade, Rui Oliveira, haja tempo necessário para a imunização ser completa.

“Continuaremos, somente, com as atividades remotas. Aulas presenciais só com imunização total.”, afirmou Oliveira. “É o bom senso. O secretário de educação [de Salvador] diz que já vacinou 100% dos professores, mas sabemos que a primeira dose não imuniza ninguém”.

“Grande vitória da nossa categoria, que está firme na luta, coesa, de mãos dadas. E vamos firmes, vamos apresentar esse resultado ao prefeito, dizendo a ele que 97,5% dos trabalhadores da educação votaram pela continuidade das atividades remotas, em defesa da vida”, destacou a diretora da APLB, Elza Melo.

2,5% dos educadores votaram pelo retorno das aulas semi-presenciais, como proposto pela prefeitura na manhã desta quarta, em reunião com a categoria. De acordo com o prefeito Bruno Reis (DEM), que apresentou os avanços da vacinação dos trabalhadores da educação na capital, Salvador é a primeira cidade no Brasil a vacinar 100% dos trabalhadores da educação.

"Além de imunizar toda a comunidade escolar, temos protocolos rigorosos em todas as nossas unidades e os números da pandemia estão estáveis. Se esses números voltarem a crescer, eu serei o primeiro a voltar atrás e fechar novamente. Mas precisamos dar esse passo, precisamos avançar.”, pediu Bruno Reis.

O Secretário Municipal de Educação, Marcelo Oliveira, fez um apelo para que "o sindicato não politize o assunto".

“As crianças precisam estar no centro de nossas discussões e decisões. Estamos comprometendo três anos letivos e as consequências para o futuro dessa geração são incalculáveis. Não podemos cometer esse erro, essas crianças não podem pagar um preço tão alto. Não é justo com as nossas crianças!”, defendeu.

A Tarde

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