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Tinder vai permitir checar antecedentes criminais de matches

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Usuários poderão conferir registros de violência usando apenas nome e telefone do pretendente; recurso do Tinder será pago

O Tinder implantará um recurso que permite aos usuários checar se os pretendentes com quem deram match possuem registro de antecedentes criminais. A iniciativa foi criada pelo Match Group, empresa que administra a rede social de namoro, em parceria com a Garbo, um instituto sem fins lucrativos que fornece informações sobre abuso e violência contra mulheres. O recurso busca aumentar a segurança das mulheres no app, e a expectativa é de que entre em vigor ainda este ano.

Para fazer uma consulta, o usuário terá que informar o primeiro nome e o número do telefone do pretendente, ou somente o nome completo dele. O banco de dados da Garbo, então, informará se aquela pessoa possui registros de prisões, condenações, ordens de restrição, assédio ou outros crimes violentos. Acusações de porte de drogas ou violações de trânsito não serão relatadas, pois, segundo a ONG, não representam violência baseada no gênero.

As verificações de antecedentes criminais não serão gratuitas, mas os valores ainda não foram divulgados. As empresas estão buscando uma forma de cobrar um preço acessível para a maioria dos usuários, porém, não está claro se a função poderá ser comprada à parte ou se integrará um plano de assinatura do aplicativo, como o Tinder Gold ou o Tinder Plus. Também não há previsão de chegada do recurso ao aplicativo no Brasil.

Além disso, também não foi divulgado como essa integração funcionará na prática. No entanto, rumores apontam que, ao solicitar os registros pelo aplicativo, o sistema acessará o banco de dados do Garbo, que é formado por várias fontes públicas, como relatórios policiais, ordens de proteção ou restrição e outros documentos legais que denunciam abuso, assédio ou outros crimes. Caso haja uma infração no relatório, o usuário será alertado.

Sobre a privacidade das informações, o Tinder afirma que não vai armazenar os antecedentes criminais dos usuários e também não pretende utilizar essas informações para realizar verificações internas. Segundo o aplicativo, toda a solicitação deverá ser feita pelo próprio usuário. A Garbo também afirmou que exibirá somente o histórico criminal, não fornecendo e-mails ou endereços das pessoas, por exemplo.

O recurso será implantado nos próximos meses no Tinder, mas posteriormente também deverá ficar disponível em outras plataformas controladas pelo Match Group nos Estados Unidos, como OkCupid, Hinge e Match.

Com informações de The Verge, Engadget e The Washington Post

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