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Entra em vigor o segundo aumento do preço do gás de cozinha em 2021

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O reajuste da Petrobras é de 5,1% no preço do GLP. São R$ 0,14 a mais por quilo. Assim, o botijão de 13 quilos passou de R$ 35,98 para R$ 37,79 nas refinarias. É uma reação em cadeia.

Começou a valer nesta terça-feira (9) o novo aumento do preço do gás de cozinha, o segundo em 2021.

Para driblar os aumentos no preço do gás, dona Edivânia de Paula está dando um jeitinho de fazer o botijão durar mais tempo.

“Bolo que a gente fazia toda semana a gente não faz mais. Feijão a gente cozinhava toda semana, já cozinhou uma quantidade que dá para mais tempo. Então, aquelas prioridades, aquele negocinho, lasanha, aquelas coisas que levam muito forno a gente evita muito de fazer”, conta.

Entrou em vigor nesta terça o reajuste da Petrobras de 5,1% no preço do GLP. São R$ 0,14 a mais por quilo. Assim, o botijão de 13 quilos passou de R$ 35,98 para R$ 37,79 nas refinarias.

É uma reação em cadeia. O preço aumentou das refinarias para as distribuidoras e elas repassam para as revendedoras. Agora o reajuste já está chegando aos clientes. Numa revendedora em Belo Horizonte, quem comprou nesta terça ainda pagou R$ 74, mas, a partir de quarta (10), o botijão vai sair por R$ 76.

O presidente da Associação dos Revendedores de GLP, Alexandre José Borjaili, afirma que o setor não tem como segurar o aumento.

“Nós não temos capital de giro. Quando eu tiro um, eu vendo um botijão para o consumidor, eu tenho que repor. Se eu não repassar com aumento, porque eu já comprei com aumento, eu não consigo repor o meu estoque, que é pequeno. O estoque da revenda é mínimo. O pulmão dela para trabalhar é de horas ou de um dia para o outro”, diz.

Este é o segundo reajuste de 2021 do gás nas refinarias. Desde janeiro de 2020, o gás só teve queda em maio, em comparação com abril, para o consumidor final. Nos outros 12 meses, comprar um botijão ficou mais caro em relação ao mês anterior, de acordo com o IBGE.


Segundo a Petrobras, em 2020 o consumo do gás de cozinha aumentou 5,3%, puxado pelas restrições de mobilidade da pandemia. A política atual de preços da empresa está em vigor desde 2019. Os reajustes estão atrelados a dois fatores: o dólar e a cotação internacional do petróleo, e um influencia o outro.

“A demanda por petróleo aumentou, o preço do petróleo em dólar está mais alto. Então, nós temos um real depreciado frente ao dólar. É preciso ter mais reais para pagar esse petróleo em dólar e esse petróleo está ficando mais caro”, explica Felipe Leroy, professor de economia do Ibmec/MG.

Para quem depende do Bolsa Família, o preço do gás tem um peso enorme no orçamento da casa.

“Aqui moram eu, duas filhas, quatro netos. As minhas meninas estão desempregadas, com a pandemia acabaram ficando desempregadas e eu também. E o gás é um produto que não tem como ficar sem”, diz Edivânia de Paula.


Fonte: https://g1.globo.com

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