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A ANSIEDADE DE CADA DIA; confira na coluna de Jordânia Ferreira

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A  ANSIEDADE DE CADA DIA

Batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, dores de cabeça, suor excessivo, tremores no corpo, falta ou aumento de apetite podem ser sintomas físicos da ansiedade, mas primeiro ela começa na nossa mente.

Letícia Ribeiro

“A ansiedade é o excesso de preocupação, angústia, perdas, traumas, e outros fatores de emoção negativa. Cada pessoa pode reagir e perceber de formas diferentes ao passar por esses sofrimentos”, explica a psicóloga Letícia Ribeiro.

Os aspectos em torno da ansiedade são vastos e não seria possível esmiuçá-los em um artigo e nem é minha pretensão esgotar o tema, mas apenas direcionar o leitor a uma reflexão. A autoavaliação pode ajudar a detectar a ansiedade ou algum transtorno mental e reconhecer que precisa de ajuda profissional.

Segundo Letícia, “a ansiedade pode virar o que chamamos de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), quando a pessoa não tem mais controle sobre os seus comportamentos. Nos relacionamentos e nos ambientes, suas atitudes ficam agressivas, usam palavras ríspidas, perdem o automonitoramento dos comportamentos públicos, e generaliza para os sintomas físicos”.

Se você acredita que está sendo afetado pela ansiedade é essencial buscar o apoio profissional da Psicologia. “O processo terapêutico ajudará a pessoa a buscar o autoconhecimento e aplicar técnicas de hábitos saudáveis como exercícios físicos, práticas de leitura, técnica de respiração e relaxamentos e principalmente a escuta ativa, que ajudará o paciente a expressar sentimentos e pensamentos que tem trazido desconforto”, explica a psicóloga.

– Ter uma religião ou um grupo de apoio pode contribuir para lidar com uma doença ou transtorno mental. Ter um espaço onde a pessoa se sinta acolhida traz ânimo e conforto. Contudo, a psicóloga Letícia Ribeiro destaca que “é importante compreendermos que a saúde mental não está ligada diretamente com fator de fé ou religião, e sim por fatores emocionais, estresse pós-traumático, ambiente e relacionamentos tóxicos, genética e por estímulos intrínsecos. De outra forma, a fé ou a religião pode contribuir para desencadear ou ajudar o equilíbrio da ansiedade”.
Para aqueles que encontram o equilíbrio na fé, há exemplos de textos na Bíblia que mencionam a ansiedade e podem servir de alento:
“Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades” (Mateus 6:34 *Nova Tradução na Linguagem de Hoje);

“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus”. (Filipenses 4: 6 e 7 *Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Escola – A ansiedade pode atingir crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Na sala de aula, por exemplo, algumas crianças apresentam comportamentos não convencionais que podem indicar ansiedade ou outro tipo de transtorno.
De acordo com a psicopedagoga e neuropsicopedagoga, Maria Raimunda, “a criança com ansiedade pode ficar agitada na sala e o (a) educador (a) pode rotular como um aluno danado, quando na verdade a criança tem ansiedade ou TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)”.


Maria Raimunda

Crianças que conversam muito com os colegas durante a aula e levantam muito da sua cadeira pode significar uma dificuldade em se concentrar no que o professor está explicando. “Outras crianças não demonstram essa agitação. Ficam paradas em seus lugares porque foram condicionadas de alguma forma a manterem a educação e não demonstram a ansiedade. Porém, os seus olhos ficam percorrendo toda a sala de aula e são uma indicação de sua ansiedade. Há ainda crianças que descontam sua ansiedade na comida. Sentem fome o tempo todo e comem muito”, afirma a psicopedagoga.

É importante um diagnóstico preciso. Para isso, Maria Raimunda utiliza também a anamnese, que é uma entrevista para conhecer melhor o histórico familiar e social da criança. “O objetivo principal da atuação do psicopedagogo é descobrir as razões pelas quais o aluno não aprende. Através de testes e de entrevistas é possível compreender esses motivos”, esclarece.

Portanto, o trabalho em equipe entre escola e família só pode ocasionar bons resultados para os educandos, com dificuldades na aprendizagem ou não. Além disso, favorece a comunidade em geral com o desenvolvimento de cidadãos saudáveis e capazes.



Jordânia Ferreira é formada em Comunicação Social / Jornalismo pela Unirb e graduada em Bacharelado Interdisciplinar em Artes com ênfase em Audiovisual pela UFBA. Cursou Magistério no Ensino Médio e atualmente é acadêmica em Pedagogia, na FCG.
Jordânia Ferreira é formada em Comunicação Social / Jornalismo pela Unirb e graduada em Bacharelado Interdisciplinar em Artes com ênfase em Audiovisual pela UFBA. Cursou Magistério no Ensino Médio e é acadêmica em Pedagogia, na FCG. Atualmente, é professora da turma do 5º Ano D, na Escola Manoel Inácio.

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