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Fiocruz pede restrições para conter a Covid-19 em 24 Estados e no Distrito Federal

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Recomendação pelo fechamento das atividades não-essenciais por 14 dias visa reduzir transmissão do vírus pelo Brasil

Diante dos recentes recorde de casos e mortes em decorrência da Covid-19 no Brasil, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) recomendou a adoção de medidas rígidas para o bloqueio da transmissão da doença em 24 Estados e no Distrito Federal. Ficam fora da lista apenas o Amazonas e Roraima. A recomendação, que cita a restrição das atividades não-essenciais por cerca de 14 dias, visa reduzir em 40% a transmissão do patógeno nas localidades que se encontram na zona de alerta crítico.

Os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz afirmam que o atual quadro do sistema de saúde requer cuidados complexos. "Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos Estados e nos municípios", afirmam.

No documento, a fundação ainda alerta para as elevadas taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados exclusivamente para o tratamento da doença respiratória. Conforme os dados, em Minas Gerais, a taxa cresceu de 85% para 93%; no Espírito Santo, de 89% para 94%; no Rio de Janeiro, de 79% para 85%; e em São Paulo, de 89% para 92%. A região Sul e a Centro-Oeste mantiveram taxas superiores a 96%. Piauí (96%), Ceará (97%), Rio Grande do Norte (96%) e Pernambuco (97%) destacaram-se com as piores taxas na região Nordeste.

Mapa da lotação das UTIs nos estados do Brasil — Foto: Reprodução/Fiocruz


"O cenário é preocupante, pois indica que pode estar havendo uma situação de desassistência e falhas na qualidade do cuidado prestado para pacientes com quadros graves de Covid-19", comentam os especialistas. Segundo os cientistas, a continuidade dos cenários em que se tem o crescimento de todos os indicadores afeta todo o sistema de saúde no país e no aumento das mortes por desassistência. "Trata-se de um cenário que não é só de uma crise sanitária, mas também humanitária, se consideramos todos seus impactos", lamentam eles

Correio do Povo

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