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Ao Conselho de Ética, Flordelis chora e se diz inocente: 'Me ajudem'

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Deputada é ré na Justiça do Rio sob a acusação de ter encomendado a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Representação por quebra de decoro pode levar à cassação do mandato.

Em meio a lágrimas e declarações de inocência, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) apresentou sua defesa, nesta terça-feira (16/03), ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. A parlamentar participou virtualmente da reunião em que foi apresentado o plano de trabalho do relator do processo contra ela, deputado Alexandre Leite (DEM-SP). "Tenho sofrido uma perseguição pública e implacável, uma descontrução moral. Queria que vocês me olhassem como ser humano", disse.

Investigada como possível mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, Flordelis é acusada de quebra de decoro parlamentar. O processo pode levar à cassação de seu mandato. "Eu sou inocente. Não mandei matar meu marido e nem participei de uma conspiração contra o meu companheiro por mais de 20 anos", afirmou.

Flordelis declarou que está se submetendo à Justiça e ao devido processo legal. "Em nenhum momento tentei usar qualquer prerrogativa parlamentar", disse. Mesmo assim, segundo ela, o princípio da presunção da inocência não está sendo levado em consideração. "Eu não fui julgada ainda. Existem provas robustas e suficientes para desmontar esse processo. Sairei inocentada."

A parlamentar alegou não saber que a filha estava envolvida na morte de Anderson do Carmo. "Eu não sabia o que estava acontecendo dentro da minha casa. Não sabia que meu marido estava assediando minha filha. Eu não sabia", disse, chorando. "Quero pedir a todos dessa comissão que me ajudem. Que não cometam nenhuma injustiça comigo."

Flordelis: 'Existem provas robustas. Sairei inocentada'/REPRODUÇÃO

Imputam contra Flordelis os crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica. Ela nega as acusações. Em setembro do ano passado, a Justiça do Rio determinou que a parlamentar passasse a usar tornozeleira eletrônica. Até o momento, ela segue no exercício do mandato e pode participar das votações na Câmara.

Noticias R7 

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