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Instituto da Fiocruz começa a produção da vacina Oxford/AstraZeneca

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O primeiro lote de matéria-prima chegou da China no sábado (6). Até o dia 19 de março, a Fiocruz prevê a primeira entrega para o Ministério da Saúde: 1 milhão de doses.

A Fiocruz começou os procedimentos para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca. O primeiro lote de matéria-prima chegou da China no sábado (6).

Quarenta e seis horas no avião, e o ilustre passageiro veio no compartimento de carga. Estamos falando do IFA, o ingrediente principal da vacina.

O primeiro carregamento é suficiente para produzir 2,8 milhões doses.

Será que ele chegou bem de viagem? Essa é a primeira pergunta que os cientistas fazem e a resposta ainda vai levar alguns dias.

A temperatura do material foi registrada durante todo o trajeto.

“No próprio domingo (7), o controle de qualidade iniciou testes para ver a viabilidade das células, para avaliar se está tudo ok no IFA; estando ok, é liberado para iniciarmos o descongelamento”, afirmou Luiz Lima, vice-diretor de produção de Bio-Manguinhos/Fiocruz.

Atrás das portas estão os freezers que guardam os 90 litros do IFA, num protocolo de segurança máxima na Fiocruz. Agora, nós vamos entender como esse ingrediente principal vai se transformar em milhões de vidas salvas pela vacina.

O primeiro lote vai usar 16 litros do material como parte do processo de registro definitivo da vacina.

Na quinta-feira (10), deve começar a primeira das 4 etapas: a formulação. O IFA vem congelado a -55° graus celsius. Dois dias depois de sair do freezer, ele fica assim: um líquido de cores fortes, a estrela do laboratório.

Na primeira etapa, ele é diluído e misturado a outros reagentes que vão formar a vacina em si. Depois da mistura, ela pode ser conservada numa temperatura de 2° C a 8°C.

Tudo isso deve ser feito até o fim desta semana.

As próximas fases são rápidas. Em apenas um dia, o primeiro lote vai ser envasado e lacrado pela manhã e, à tarde, os frascos vão ser inspecionados, um por um, para evitar rachaduras e vazamentos.


É aí que a segurança manda frear a produção. Com as vacinas já dentro dos frascos, amostras são retiradas dessa linha de produção. Começa uma nova fase de controle de qualidade pela própria Fiocruz, que pode levar cerca de 15 dias.


É então que as primeiras 500 mil doses vão ser embaladas e rotuladas em português. É o primeiro lote, que vai para a aprovação da Anvisa, segundo a previsão, ainda em fevereiro.


A partir de março, esta cena deve se repetir todos os dias. Até o dia 19 de março, a Fiocruz prevê a primeira entrega para o Ministério da Saúde: 1 milhão de doses da vacina de Oxford produzidas no Brasil.


“O processo em si da formulação é bastante semelhante dos que nós já fazemos hoje - de febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola. Por isso que nós consideramos que também estamos prontos para iniciar essa etapa de formulação e envase da vacina aqui em Bio-Manguinhos.”

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